Os EUA detêm 5% da população mundial e consome 25% da energia mundial. Os chamados países desenvolvidos congregam um quinto da população mundial, ou seja, 20% dos habitantes da terra e, por sua vez, consome 80% de todos os recursos naturais consumidos. As guerras e as articulações internacionais têm sempre como objetivo principal de garantir o fornecimento de matéria-prima ao preço menor possível aos países do centro capitalista. Eles sabem que este padrão de consumo é insustentável se for estendidos para todos os países do planeta, então é necessário criar artifícios para manter os países pobres no mesmo estágio de pobreza e evitar que os países pobres tenham mais independência e fiquem livres das amarras políticas e comerciais.
Leia abaixo os textos que você entenderá um pouco mais de que o mundo é muito diferente do que o apresentado na telinha da TV saiu o Busch, o Senhor da Guerra, mas a guerra continua em curso no governo de Obama.
A invasão real da África não está nos noticiários
Por John Pilger, em seu site
A invasão pouco tem a ver com "islamismo" e, quase tudo a ver com a aquisição de recursos, nomeadamente minérios, e com uma aceleração da rivalidade com a China. Ao contrário da China, os EUA e seus aliados estão preparados para utilizar um grau de violência já demonstrado no Iraque, Afeganistão, Paquistão, Iémen e Palestina. Tal como na guerra-fria, uma divisão de trabalho exige que o jornalismo ocidental e a cultura popular providenciem a cobertura de uma guerra sagrada contra um "arco ameaçador" de extremismo islâmico, não diferente da falsa "ameaça vermelha" de uma conspiração comunista mundial. Leia mais:
DRONES - AVIÕES DE GUERRA SEM TRIPULAÇÃO ESTÃO MATANDO GENTE PELO MUNDO COMANDADO PELO GOVERNO OBAMA
Artigo de autoria da escritora americana, Medea Benjamin, 60 anos, é cofundadora do Codepink, um grupo de defesa dos direitos humanos.
No dia 29 de maio, o New York Times publicou uma análise profunda sobre o papel do presidente Obama em relação à autorização dos ataques feitos pelos drones americanos no exterior, particularmente no Paquistão, no Iêmen e na Somália. É de arrepiar ver a fria e macabra facilidade com a qual o presidente e seu pessoal decidem quem irá viver e quem irá morrer. O destino de pessoas que vivem a milhares de quilômetros de distância é decidido por um grupo de americanos, eleitos ou não eleitos, que não falam sua linguagem, não conhecem sua cultura, não entendem seus motivos e valores. Embora afirmem representar a maior democracia do mundo, os líderes americanos estão colocando, em uma lista de pessoas para serem mortas jovens que não têm a oportunidade de se render e certamente não têm também a oportunidade de serem julgadas em um tribunal. Leia mais:http://diariodocentrodomundo.com.br/o-terror-que-os-drones-americanos-estao-levando-a-varios-paises/