quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Como comparar o preço da gasolina no mundo

Repasso abaixo um gráfico de uma matéria publicada no site da Globalpetrolprices (http://pt.globalpetrolprices.com/gasoline_prices/) que faz uma comparação do preço da gasolina pelo mundo e na moeda do país que você desejar. Esta matéria esclarece e transforma em mentira várias matérias divulgadas e compartilhadas pelas redes sociais.

Segundo este site a gasolina mais barata é encontrada nos países mais pobres e geralmente subsidiada pelos governos, a exceção da regra é o EUA. O que leva a entender que são os países pobres que financiam o consumo de gasolina das camadas mais ricas de seu povo.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O USO DO MEDO PARA CONTROLAR O POVO - Segundo Tony Benn


Veja o que declarou Tony Benn no Documentário SOS saúde (SICKO) de como o medo é utilizado para controlar o povo (isso ajudar explicar porque o conservadorismo através da mídia prega sempre o medo para impedir a mudança).

Tony Benn*: Há duas formas de controlar as pessoas: Primeiro é controlar com o medo e segundo com a desmoralização. Uma nação educada, saudável e confiante é mais difícil de governar e acho que há um elemento no pensamento de certas pessoas: elas não querem nem que o povo seja educado, saudável e confiante porque ele sai do controle. No máximo 1% de toda população mundial tem 80% da riqueza do mundo. É inacreditável aceitar isso, mas são pobres, desmoralizadas e assustadas e, portanto, elas acham que o melhor a fazer é aceitar.

Quem ainda não assistiu este documentário sobre como funciona o sistema de saúde nos EUA, Canadá, Inglaterra e França segue o link: https://www.youtube.com/playlist?list=PLOvv-_O8b4snZtYp2HqMPOrukoEmbtfT8

* ex-parlamentar trabalhista da Inglaterra

domingo, 22 de fevereiro de 2015

MPF quer paralisar o Brasil quebrando as empresas brasileiras

Como não conseguiram proibir que o Brasil fabrique plataformas e navios no país agora estão tentando inviabilizar financeiramente as empresas brasileira, não é atoa que os Procuradores brasileiros foram se encontrar com os Procuradores norte-americanos. Tudo é interesse político e de todos os lados. É importante frisar que tem uma turma de brasileiros que odeia o desenvolvimento do Brasil e sempre esteve vinculado aos interesses do capital internacional. 

Com a clara intenção de quebrar as empresas brasileiras para abrir a concorrência internacional  o Ministério Público Federal pede R$ 3,19 bilhões como indenização por danos morais coletivos mais R$ 959 milhões como pagamento de multa civil. Não se trata de ressarcimento aos cofres da Petrobrás, para estatal é apenas  R$ 319 milhões.  


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

TORCEDORES NÃO! SOMOS CIDADÃOS

Em ano de eleição é necessário que não faltemos com a verdade não podemos ser transformados em torcedores de partidos ou de governos, nosso time é o Brasil e devemos pensar no melhor projeto para o pais, para os trabalhadores e para o mundo.

Tenho lido e ouvido muita da mídia, principalmente nos últimos dois anos, que chega a dar a impressão que existe uma forte orquestração para apagar o passado, para tanto, tentam diariamente colocar  que o país está cada vez pior e por eliminação o passado era melhor.

Claro que  a estratégia da elite conservadora e seus interlocutores de plantão (a mídia) têm sido sempre de apagar o passado, ou pelo menos deixar bem esquecido na cabeça do cidadão brasileiro.

Como o já passaram mais de 11 anos do Governo do PSDB (FHC) cerca de 25% da população (50 milhões) que está hoje na faixa etária entre 16 e 28 anos, não sentiu na pele os efeitos de um governo neoliberal e subserviente aos interesses do capital internacional e do governo americano.

Então cabem àqueles, assim como eu, que na década de 90 já estavam no mercado de trabalho trazer a tona os tempos difíceis que vivenciamos.
Então vou colocar alguns dados para relembrar um pouco do passado:

1995 – A taxa de juros chegou a 85,4 %, tudo para atender os interesses do capital especulativo.
1997 – FHC através da portaria n° 646/97, fixa metas para a acabar com ensino médio pelas escolas técnicas federais.
1998 – PSDB E PFL queriam vender a Petrobras e primeiro quebraram o monopólio do petróleo. A riqueza aqui extraída seria simplesmente apropriada pelo capital internacional.
1999 – Desemprego cresce 38% no governo de FHC. Brasil com o 2° maior índice de desemprego do mundo.
2001 - O país tinha cerca de 50 milhões de indigentes, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas – FGV.


Servidores Federais – 08 anos de salários congelados e conviveram com grande número de terceirização e privatização. Acabou com a licença-prêmio, proibiu a contagem de tempo rural para a aposentadoria urbana, proibiu a realização de concursos públicos, dentre outros.

O ANALFABETO MIDIÁTICO

POR CELSO VICENZI
 
O pior analfabeto é o analfabeto midiático.
Ele ouve e assimila sem questionar, fala e repete o que ouviu, não participa dos acontecimentos políticos, aliás, abomina a política, mas usa as redes sociais com ganas e ânsias de quem veio para justiçar o mundo. Prega ideias preconceituosas e discriminatórias, e interpreta os fatos com a ingenuidade de quem não sabe quem o manipula. Nas passeatas e na internet, pede liberdade de expressão, mas censura e ataca quem defende bandeiras políticas. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. E que elas – na era da informação instantânea de massa – são muito influenciadas pela manipulação midiática dos fatos. Não vê a pressão de jornalistas e colunistas na mídia impressa, em emissoras de rádio e tevê – que também estão presentes na internet – a anunciar catástrofes diárias na contramão do que apontam as estatísticas mais confiáveis. .....
Para o analfabeto midiático, Brecht teria, ainda, uma última observação a fazer: Nada é impossível de mudar. Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Em ano de eleição é necessário que não faltemos com a verdade


Tenho lido e ouvido muita da mídia, principalmente nos últimos dois anos, que chega a dar a impressão que existe uma forte orquestração para apagar o passado, para tanto, tentam diariamente colocar que o país está cada vez pior e por eliminação o passado era melhor.

Claro que isso obedece a uma lógica, como o país tem uma população muito jovem onde 25% da população (50 milhões), faixa etária entre 16 e 28 anos, a estratégia da elite conservadora tem sido sempre de apagar o passado. Então cabem aqueles, assim como eu, que na década de 90 já estavam no mercado de trabalho trazer a tona os tempos difíceis que vivenciamos.

Então vou colocar alguns dados para relembrar um pouco do passado:

1995 – A taxa de juros chegou a 85,4 %, tudo para atender os interesses do capital especulativo.

1997 – FHC através da portaria n° 646/97, fixa metas para a diminuição de ensino médio pelas escolas técnicas federais.

1998 – PSDB E PFL queriam vender a Petrobras e primeiro quebraram o monopólio do petróleo. A riqueza aqui extraída seria simplesmente apropriada pelo capital internacional.

1999 – Desemprego cresce 38% no governo de FHC. Brasil com o 2° maior índice de desemprego do mundo.

2001 - O país tinha cerca de 50 milhões de indigentes, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas – FGV.

Servidores Federais – 08 anos de salários congelados e conviveram com grande número de terceirização e privatização. Acabou com a licença-prêmio, proibiu a contagem de tempo rural para a aposentadoria urbana, proibiu a realização de concursos públicos, dentre outros.

O Brasil conseguiu se reerguer porque o Movimento social (sindical e popular) atuou com muita bravura e organização, caso contrário o país hoje estaria na mesma condição da Argentina, privatizou todo o patrimônio público e ainda não conseguiu se reerguer.

Segue abaixo alguns recortes de jornais produzidos pelo blog de Paulo Henrique Amorim que ilustram um pouco deste passado que a elite conservadora tenta esconder.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A realização da Copa não retira recursos da Saúde e da Educação.

Gastos com a copa não retiram dinheiro do Orçamento da Educação e da Saúde, para estes setores já tem recursos obrigatório previsto na Constituição para cada esfera de Governo, então gastos com a Copa do Mundo e serviços públicos de qualidade não estão em contradição, como parte da mídia tenta passar para o povo.
Este caso é muito diferente do uso de recursos BNDES para financiar a privatização como no governo de FHC. O BNDES emprestou muito dinheiro para que os empresários comprar as estatais construídas com recursos públicos. Nesta época a mídia não excitava o povo para ir para rua, claro atendia os seus interesses capitalistas e a sua classe.
Por definição o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é uma empresa pública federal para financiamento de longo prazo e investimentos em todos os segmentos da economia. É bom salientar que os recursos emprestados por este banco tem que ser devolvido com juros e correções.
Boa parte dos recursos do BNDES é emprestada ao setor privado, como acontece também com o Banco do Brasil que empresta mais de 115 bilhões para o setor agrícola, aonde mais de 80% vai para o Agronegócio. Então também está tirando recursos da Educação e Saúde? A resposta é negativa.
Curiosamente eu não vejo a Grande Mídia e seus articulistas defendendo que o povo deva ir para rua lutar pelo projeto de iniciativa popular que aumenta recursos para a Saúde, para o projeto que aumenta recursos para a Educação, lutar por Reforma Agrária e Reforma Urbana. Também não vejo campanha para o povo ir para a rua lutar contra o aumento da Taxa de Juros, ao contrário vê a mídia todo dia falando e inventando índice de inflação para forçar o governo aumentar a taxa de juros. Provavelmente esta deve ser a maior fonte de receita da Família Marinho, a família mais rica do Brasil, pois da rede Globo na dever ser porque faz pouco tempo que estiveram com o pires na mão em busca de recursos.
O fato é que o que está em jogo não é o que aparece na telinha, o que aparece é apenas para iludir o povo e usá-lo como massa de manobra. O que está em jogo é a luta de classe. É parte da Mídia e do Capital que não querem perder a sua fatia da renda, a renda quanto mais concentrada melhor. Então se depender deles não pode haver política de valorização do salário mínimo, não pode haver manutenção e garantia dos direitos trabalhistas e o baixo nível de desemprego cria dificuldades para a contratação de trabalhadores.
Os gastos ou investimentos com os estádios devem alcançar em torno de R$ 9 bilhões com boa parte dos recursos vem do BNDES, no máximo 400 milhões de reais por arena. Outra coisa que deve ser falada é que a maioria das obras é de responsabilidade dos governos estaduais e dos times como o caso do estádio do Internacional, do Atlético do Paraná e do Corinthians. Neste caso, onde houver superfaturamento deve ser cobrada a responsabilidade do gestor local. O restante dos gastos como modernização de portos e aeroportos, renovação da infraestrutura hoteleira, obras de mobilidade urbana e fortalecimento da rede de telecomunicações deverão ser gastos aproximadamente R$ 22 bilhões.
Não podemos deixar de levar em conta o impacto positivo sobre a economia brasileira, gerando empregos, aumentando o consumo e atraindo outros investimentos, aumento da produtividade, modernização do setor de turismo e melhora da infraestrutura urbana.
No Brasil dos brasileiros existe uma elite que historicamente sempre pensou de forma subserviente, sempre atendendo aos interesses da burguesia internacional, estes veem o Brasil com os olhos dos estrangeiros. A rigor não são brasileiros são "brazileiros", é como os “gringos” escrevem o nosso país – Brazil.
O importante nesta história toda que os gastos para a Copa do Mundo não ocorreram em detrimento da educação. Temos que vencer o “complexo de vira-lata”, o Brasil também pode ter estádios modernos, afinal de contas somos o país do futebol e já somos a 5ª maior economia do mundo.
Carlos Borges.

sábado, 17 de agosto de 2013

CONCENTRAÇÃO DA RENDA NO BRASIL, UM PROBLEMA A SER RESOLVIDO

Mesmo tendo diminuído a concentração da renda no Brasil nos últimos dez anos, mas efetivamente a diferença entre ricos e pobres ainda é muito grande, é necessário avançar muito para chegar ao nível dos países desenvolvidos, afinal nós já somos a 6ª economia do mundo e precisamos pensar como um país rico, o bolo já cresceu e precisa ser mais bem dividido. Segundo o estudo do IBGE os 20% mais ricos ficaram com 57,7% do total da renda em 2011, enquanto isso, os 40% mais pobres ficaram com apenas 11% da riqueza nacional.

Outro dado ajuda também a entender o tamanho da concentração da renda, enquanto 1% das famílias mais ricas consome 15% da renda gerada no país, mais de 85 milhões de pessoas, consomem apenas 12%. Isso significa que quase a metade da população consome apenas 12% da renda gerada.

Estudos também apontam que apenas 5.000 famílias extensas que detêm 45% da renda e da riqueza nacional. São elas, que através dos bancos, emprestam dinheiro ao governo, e receberam no ano de 2011 110 bilhões de reais em juros do governo. Enquanto isso, para os projetos sociais (Bolsa Família e outros) são destinados apenas cerca de 50 bilhões. Por isso, quando o governo baixa os juros tem sempre gente na mídia apresentando índice de inflação e aumento de preço de algum produto para o aumento da taxa de juros. Chegam até o cúmulo de insinuar que a que o culpado pelo aumento da inflação é o pobre e que o aumento da sua renda está aumentando a disputa pelos produtos nas prateleiras dos supermercados.

É bom lembrar que esta concentração tem origem na formação e constituição política apoiada numa estrutura de poder fortemente controlada por elites tradicionais, locais e nacionais, que pouco mudou sua maneira de fazer política e de governar em toda a história do Brasil. Os mandatários da terra e da indústria (o capital), do poder, do saber e da comunicação social sempre conseguiram impedir esta as transformações sociais, foram vários golpes de estado e ditadura para atender somente os interesses da elite, com isso grande porção da população fica à margem das conquistas modernas. Como já dizia Darcy Ribeiro, nós temos uma das elites mais opulentas, antissociais e conservadoras do mundo.

Para mudar esta realidade histórica é necessária a utilização permanente de políticas públicas com estratégias voltadas para redistribuição da renda. O aumento real do salário mínimo é um fator importante. O esforço contínuo para aumento do emprego, urbano e rural, também é um fator determinante para o aumento da renda, pois a melhor política salarial é um baixo índice de desemprego, nesta situação geralmente os trabalhadores conseguem aumento real de salário. A democratização do acesso à educação, tratando os desiguais de forma diferente juntamente com um processo contínuo de expansão do ensino superior para todo o território nacional. A falta de reforma agrária e a legalização fundiária são fatores determinantes da concentração da renda no Brasil, portanto é fundamental garantir o acesso à propriedade, urbana e rural.

Falo em reforma agrária porque a formação econômico-social é decorrente do modelo colonial, baseada na produção agrário exportador que mantém boa parte das suas características até hoje como a produção da cana, da soja e do milho em propriedades com grande extensão territorial e utilização de trabalho precário. Passaram da escravidão legalizada para escravidão informal (subemprego), os trabalhadores que construíram a riqueza do país continuam sem absorver os frutos do desenvolvimento econômico. Manter este contingente da população brasileira sem a posse da terra é condená-la de forma permanente a situação de vulnerabilidade social e a formação do exército de mão-de-obra de reserva para atender os interesses do capitalismo.

A legalização fundiária urbana também é urgente e necessária, os mecanismos legais já estão colocados através da Lei do Estatuto da Cidade. Só haverá cidadania quando este direito for garantido. Cidadão é sujeito de direitos, inclusive a posse. No Brasil há milhões de famílias que vivem em ocupações irregulares, principalmente nas médias e grandes cidades. Quem vive nestas áreas não possui endereço, fato que dificulta o acesso a um emprego ou a um financiamento no comércio e geralmente não tem acesso a água e ao esgoto.

Enfim, só haverá um Brasil verdadeiramente democrático quando as estruturas do poder e do ter forem democratizadas. É necessário criar estratégias para eliminar as estruturas que oprimem o povo trabalhador e o exclui do processo de acumulação do saber e da riqueza material.

domingo, 28 de julho de 2013

POLITICA, CIDADANIA, A JUVENTUDE E AS MOBILIZAÇÕES DE JUNHO.


Não há cidadania sem a politica e nem política sem cidadania, para ser cidadão tem que estar em dia com os seus direitos políticos. A diferença entre cidadania e política é porque a política é uma palavra de origem grega e cidadania do latim.
É comum ouvir, principalmente dos mais jovens, que política é coisa de idiota, pois observando a origem da palavra é justamente o contrário. A origem da palavra idiota vem do grego, que significava quem só pensa na sua própria vida e recusa a política. Aquele que se dedicava a cidade e a comunidade ou a sociedade era chamado de político. É justamente dessa forma que a elite (intelectual conservadora e do capital) quer que o povo se comporte, pois um povo que discute política é muito mais difícil ser enrolado e consegue distinguir melhor quem está verdadeiramente do seu lado.
Não podemos confundir partido com política, partido é apenas uma das maneiras de fazer política. Não é necessário partidarizar o debate o mais importante é politizar o conteúdo, pois isso gera consciência política. Partido você tem o direito de decidir se quer ou não fazer parte, já a política, quer você queira ou não ela vai fazer parte da sua vida, o fato de ficar neutro é um ato político que geralmente significa ficar ao lado dos poderosos.
A ausência da discussão política facilita o surgimento dos falsos líderes, dá força e vez para o fascismo o conservadorismo. É preciso entender que um voto em vereador está vinculado às ideias que seu partido defende, pois a partir do momento que ele é eleito ele passa a fazer parte do mapa do poder de um município, estado e nação. O voto é importante, mas tem consequência, muitas vezes decidiram o destino de milhões de pessoas.
Acompanhei atentamente todas as manifestações no mês de junho e observei muitas coisas que, sinceramente fiquei preocupado. Aqui em Florianópolis eu ouvi o Presidente da AEMFLO e CDL/São José falando na CBN que os empresários estavam apoiando o movimento e que isso o fazia lembrar o tempo que ele cursava a universidade em que os jovens foram para a rua apoiar a “revolução“, ou seja, a ditadura de 1964, apoiando inclusive o fechamento da ponte.  Isso foi emblemático.
A pauta colocada nas ruas, exceto a do passe livre que é legítima e consistente, as demais eram a pauta da mídia, sem conteúdo e sem liderança. Aparecia mais saúde, mas não vinculava a luta social travada para aumentar os recursos para a saúde. Aparecia abaixo a corrupção, mas vinculava ao projeto de estava tramitando que pela primeira vez no Brasil pretende punir o corruptor também. Não havia nenhuma menção pela redução da carga horária para 40 horas semanais será porque contraria os interesses da Grande Mídia e dos patrões? Não havia ninguém pedindo a redução dos juros, será porque contraria os interesses da Grande Mídia e do setor financeiro? Olha que os juros e os encargos da dívida consomem hoje quase 43% dos impostos arrecadados e no passado chegou a quase 60%. É preciso olhar a lei que rege o fenômeno e não só apenas o fenômeno, já dizia Karl Marx.
Qual o legado da mobilização? Na minha avaliação o maior legado e a abertura para fazer o debate e a disputa política com a juventude do Brasil. Há tempo que eu já vinha discutindo com colegas sobre a dificuldade de debater política com a juventude. O difícil é encontrar a forma ideal para fazer este debate, pela internet você não debate apenas compartilha. Nas universidades tenho muito pouca esperança, pois a maioria dos cursos são voltados para o mercado e, neste caso, o debate não costuma se contrapor aos interesses do mercado, principalmente porque muitas pesquisas são financiadas pelo setor privado. E ainda tem um problema a mais, hoje no Brasil tem muito curso superior que não são feito dentro da sala de aula e boa parte através de vídeo aula.
Outro legado é que o povo nas suas manifestações genéricas deixou claro que quer mais presença do Estado e isso pode ser um grande problema para os governantes conservadores e defensores do mercado e do estado mínimo. O povo não irá aceitar como queriam no passado a privatização das Universidades Federais, acabar com a CLT e as garantias no mercado de trabalho, retirar da constituição a expressão “a saúde é um direito de todos e dever do estado”, desvinculação do salário mínimo para os aposentados.

Assina: Carlos Borges 

terça-feira, 12 de março de 2013

CHAVES, UM LUTADOR QUE NÃO PODE SER ESQUECIDO

A grande mídia brasileira colocou o Hugo Chaves como um inimigo da democracia e da liberdade de expressão, mas sempre escondeu a sua verdadeira história. Chaves foi eleito com o voto do povo Venezuelano, todas as mudanças na Constituição foram submetidas ao referendo popular, inclusive sobre a reeleição, coisa que aqui no Brasil o FHC alterou somente pela votação do Congresso Nacional e ainda sob a acusação de compra de votos.

O que o povo espera de um governo? Não é a melhoria das condições de vida? Chaves conseguiu fazer com a Venezuela tivesse o maior crescimento econômica da região, erradicou o analfabetismo e melhorou a renda, principalmente dos mais pobres.

No link abaixo  você pode acessar um texto bem elaborado que relata toda a trajetória de Hugo Chaves.http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/breve-historico-de-chavez-e-do-movimento-bolivariano


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A CADA DIA OS ESTADOS UNIDOS AUMENTAM O SEU CONTROLE SOBRE O MUNDO


Os EUA detêm 5% da população mundial e consome 25% da energia mundial. Os chamados países desenvolvidos congregam um quinto da população mundial, ou seja, 20% dos habitantes da terra e, por sua vez, consome 80% de todos os recursos naturais consumidos. As guerras e as articulações internacionais têm sempre como objetivo principal de garantir o fornecimento de matéria-prima ao preço menor possível aos países do centro capitalista. Eles sabem que este padrão de consumo é insustentável se for estendidos para todos os países do planeta, então é necessário criar artifícios para manter os países pobres no mesmo estágio de pobreza e evitar que os países pobres tenham mais independência e fiquem livres das amarras políticas e comerciais.

Leia abaixo os textos que você entenderá um pouco mais de que o mundo é muito diferente do que o apresentado na telinha da TV saiu o Busch, o Senhor da Guerra, mas a guerra continua em curso no governo de Obama.


A invasão real da África não está nos noticiários

Por John Pilger, em seu site

A invasão pouco tem a ver com "islamismo" e, quase tudo a ver com a aquisição de recursos, nomeadamente minérios, e com uma aceleração da rivalidade com a China. Ao contrário da China, os EUA e seus aliados estão preparados para utilizar um grau de violência já demonstrado no Iraque, Afeganistão, Paquistão, Iémen e Palestina. Tal como na guerra-fria, uma divisão de trabalho exige que o jornalismo ocidental e a cultura popular providenciem a cobertura de uma guerra sagrada contra um "arco ameaçador" de extremismo islâmico, não diferente da falsa "ameaça vermelha" de uma conspiração comunista mundial. Leia mais: 

DRONES - AVIÕES DE GUERRA SEM TRIPULAÇÃO ESTÃO MATANDO GENTE PELO MUNDO COMANDADO PELO GOVERNO OBAMA
Artigo de autoria da escritora americana, Medea Benjamin, 60 anos, é cofundadora do Codepink,  um grupo de defesa dos direitos humanos. 
No dia 29 de maio, o New York Times publicou uma análise profunda sobre o papel do presidente Obama em relação à autorização dos ataques feitos pelos drones americanos no exterior, particularmente no Paquistão, no Iêmen e na Somália. É de arrepiar ver a fria e macabra facilidade com a qual o presidente e seu pessoal decidem quem irá viver e quem irá morrer. O destino de pessoas que vivem a milhares de quilômetros de distância é decidido por um grupo de americanos, eleitos ou não eleitos, que não falam sua linguagem, não conhecem sua cultura, não entendem seus motivos e valores. Embora afirmem representar a maior democracia do mundo, os líderes americanos estão colocando, em uma lista de pessoas para serem mortas jovens que não têm a oportunidade de se render e certamente não têm também a oportunidade de serem julgadas em um tribunal. Leia mais:http://diariodocentrodomundo.com.br/o-terror-que-os-drones-americanos-estao-levando-a-varios-paises/

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

2013 SERÁ UM ANO DE DISPUTA MAIS INTENSA

O final de 2012 aponta para um cenário de disputas e lutas para o ano de 2013, o povo precisa discutir e enfrentar a casa-grande que comanda a elite do capital. A grande mídia conservadora - PIG (Partido da Imprensa Golpista) há tempo vem passando o seu recado. A história nos mostra do que eles são capazes, já fizeram isso algumas vezes, em 1964 também. Então não devemos ficar atento apenas aos fenômenos, mas para as leis que estão determinando os fenômenos, o texto abaixo contribui para esclarececer um pouco esta questão.

"A crise sistêmica do capitalismo, blindada desde 2008 pelo poder de persuasão do seu aparato ideológico, encerra certo incentivo ao desespero milenarista.

A percepção do matadouro existe; seus contornos se estreitam. Alternativas são desautorizadas . O velho aparato interdita a busca de novos caminhos. Instituições são capturadas pela crise; a sociedade é destituída das suas salvaguardas. Governantes mugem como gado no rumo do abate. Pode ser no próximo ajuste. Ou nas urnas.

Seria preciso reformar as instituições democráticas para enfrentar a abrangência e a profundidade de uma crise como a atual.

O dispositivo midiático cuida de interditar esse debate.E toma a lição de casa a cada dia. No café da manhã, à tarde e na sabatina da noite." (Saul Leblon - Carta Maior)
Leia o texto na íntegra:http://cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=1160

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A GRANDE MÍDIA E SEUS INTERESSES



Mídia exerce o papel de “aparelho privado de hegemonia” , segundo a definição de Antonio Gramsci.  A mídia atua como agentes políticos-ideológicos que procura defender os interesses de determinadas classes sociais, com isso, em nome da “opinião pública” tentam ditar as agendas dos governos.  São agentes privados que possui os seus interesses privados e procuram representar o todo desde que isto não interfira em seus interesses ou de determinadas classes sociais.
A dita “opinião pública” é algo paulatinamente forjada e acertada entre os órgãos da grande mídia. Há tempos atrás até podia-se encontrar diferenças entre as grandes mídias, escritas ou faladas, hoje não há mais diferenças de conteúdo, deixando muito claro o seu foco ideológico em defesa dos interesses do capital.
Como vimos à mídia não representa os interesses do povo e sim de parte do povo, por isso não devamos aceitá-la, sem restrição, como agente de investigação, pois não é o seu papel a mediação de conflitos e geralmente não assegura a proteção aos envolvidos, como o direito de resposta, por exemplo, este papel cabe ao Estado. Para se legitimar a mídia tenta se revestir da ideologia da “neutralidade”, da “independência”, da busca “pelo bem comum”, do “apartidarismo”, da “liberdade de expressão” e “sentimento nacional” entre tantos outros. Quem participa de movimentos e debates sabe, a opinião das pessoas pode sempre ser mudadas, basta ter acesso às informações.
No Brasil não haverá democracia sem a democratização da mídia. É preciso romper com este sistema midiático composto por órgão privados, comerciais, partidários, elitizado e oligopolizado, são na verdade um empecilho para o avanço da democracia.
Hoje no Brasil catorze famílias possuem 90% do mercado midiático (privada e comercial) e o sistema de concessões de rádios e TVs são controlados politicamente pelo Congresso Nacional. Com todo esse poder conseguem barrar a CPI do Cachoeira que iria desnudar a Revista Veja e Revista época da Globo.
A grande mídia, representantes dos interesses do capital, tenta ditar principalmente a agenda do Ministro da Fazenda, a redução dos juros é um horror, vai deixar muitas famílias da casa-grande em dificuldade, a farra do retorno fácil do dinheiro está acabando, procura também a todo o momento forçar para que o governo aumente o preço da gasolina para que as ações da Petrobras possam subir e garantir o retorno na bolsa de valores. Índice de inflação já teve ter mais de dez, até semanal tem, qualquer oscilação positiva do índice o comentarista já fala, o governo precisa aumentar os juros para conter o consumo.