sábado, 11 de fevereiro de 2012

Gastos com saúde no Brasil é muito baixo, a luta para aumentar tem que ser permanente. Precisamos lutar pela diminuição da taxa de juros que consome cerca de 40% do Orçamento da União, com isso também é retirado este percentual do Orçamento da Saúde. Leia matéria abaixo.

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Estamos na contramão da história. Estudos comprovam que os países com melhores indicadores de saúde são aqueles com sistemas universais de assistência, com forte participação do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de serviços. É o caso de Alemanha, França, Itália, Espanha, Inglaterra e outros. Em todos, a fórmula do sucesso se repete: os governos investem em saúde parcela significativa de seus orçamentos totais, orientando alto percentual do PIB ao atendimento das necessidades da área.
   De forma global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o gasto público em saúde equivale a 60%, contra 40% do privado. Há países em que o percentual público chega a 80%, restando 20% para o setor privado. O governo do Reino Unido, por exemplo, elevou de 79,3% para 83,6%, de 2000 a 2008, sua porcentagem de investimento público dentro das despesas totais em saúde. Os gastos do setor privado representam apenas 16,4% das despesas gerais em saúde. Na Alemanha, a proporção é de 77,8% para os gastos governamentais contra 22,20% do privado. 

No entanto, o Brasil insiste em descumprir a lição. Aqui, os investimentos do governo na área representam 45%, para cobrir a totalidade dos brasileiros, contra 55% do privado, que, em princípio, atende apenas um quarto da população brasileira. Na comparação das despesas em saúde com o PIB, o Brasil fica, na média global, com 9%. No entanto, ao avaliar o quinhão do investimento estatal, esse percentual cai para 3,5%, enquanto a média internacional fica em 5,5%.
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  (Roberto Luiz D'Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina)

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